Alquimista das letras
quarta-feira, 23 de junho de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
te dedico
ó verso, espada ardente que declamo
sem rei,dono nem amo
nem autoridade formal
sai apenas deste peito que coxeando
anda vielmente brincando
com os espinhos do roseiral
e se picando
lambe o sangue que recolhe com divino desgosto
faz desse seu único alimento
sua carne,seu sal,seu mosto
Pois tentei encontrar razão
uma simples noção para poder explicar
que estranha coisa é esta que me tem andado a devorar
como bicho perigoso que me tem estado a ferroar
mas nem a mente
(que a tenho bem presente)
ma soube dar
disse que era delirio
de um homem que só sabia pensar...
Deixei-me de devaneios e comecei a conjecturar
o fruto venonoso que aquele sintoma tinha provocado
devia de ser de uma de uma flor ou causa de algum pecado...
Mas breve luz se acendeu
em pequenito cranio que deus me deu
e finalmente sobe o que era
esse mal meu...
Tinha sido atingido!
estando desprevenido
para tal sentimento
mesmo assim o malvado do cupido
tinha-me acertado e feito grande ferimento!
É amor,minha gente
De que vos fala
Este grande maldicente!
quarta-feira, 3 de março de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Anjo da morte
Vinha do céu
rompendo a treva que o caminho lhe minava
uma criatura que transpirava
odor a puro e a sagrado
mas ao mesmo tempo cheirava
a algo morto e queimado
e era uma mistura de Deus
com alma de diabo
era uma criatura estranha
de rosto mutilado pelo tempo
mas de asas negras ao vento
parecendo ave no ar
descia á terra
para as almas dos mortos capturar
sem piedade nenhuma
levando-os ao celeste tribunal
onde o poderoso os podia julgar
desceu então sobre a terra
um demónio assim
que com suas asas grandiosas
abraçou-me a mim
destinando-me á morte esperada
ao esquecimento do corpo e da alma
que o futuro assombroso
agora me anunciava
temente a Deus naquele momento perguntei:
-Quem és tu demónio,que queres de mim?
-Sou anjo da morte,quero te a ti!
-Mas o que me queres,que é tão importante assim?
-Quero tua alma,teu génio,tua arte
aquilo que nunca tive,por isso quero levar-te!
-Então leva-me ,serve-te de mim
mas leva-me para o Paraíso,sim?
-Assim o farei ó nobre poeta,
te levarei a deus,para tua morada directa!
tomou-me nos braços e voou nobremente
tirando-me do mundo e de minha amada gente
mas levando-me para o reino celestial
onde não existe o perigo do mal!
rompendo a treva que o caminho lhe minava
uma criatura que transpirava
odor a puro e a sagrado
mas ao mesmo tempo cheirava
a algo morto e queimado
e era uma mistura de Deus
com alma de diabo
era uma criatura estranha
de rosto mutilado pelo tempo
mas de asas negras ao vento
parecendo ave no ar
descia á terra
para as almas dos mortos capturar
sem piedade nenhuma
levando-os ao celeste tribunal
onde o poderoso os podia julgar
desceu então sobre a terra
um demónio assim
que com suas asas grandiosas
abraçou-me a mim
destinando-me á morte esperada
ao esquecimento do corpo e da alma
que o futuro assombroso
agora me anunciava
temente a Deus naquele momento perguntei:
-Quem és tu demónio,que queres de mim?
-Sou anjo da morte,quero te a ti!
-Mas o que me queres,que é tão importante assim?
-Quero tua alma,teu génio,tua arte
aquilo que nunca tive,por isso quero levar-te!
-Então leva-me ,serve-te de mim
mas leva-me para o Paraíso,sim?
-Assim o farei ó nobre poeta,
te levarei a deus,para tua morada directa!
tomou-me nos braços e voou nobremente
tirando-me do mundo e de minha amada gente
mas levando-me para o reino celestial
onde não existe o perigo do mal!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Sonho
Era de noite
e enquanto o mundo ainda girava
eu adormecia
pegava no sono ainda fresco
e acontecia
uma estranha e radical mudança que desconhecia
mas que aceitava e descobria
Era o malvado do sonho que vinha
em trajes de luz e fantasia
dar cor ou encher de negro a minha alma
e com tamanha calma aparecia
que depressa me apaixonava
e finalmente sonhava
Sonhava que era papagaio de papel
voando em ares de movimento
e levando em meu cordel
o doce empurro do vento
planava em sitios secretos que ninguém poderá mirar
e como boia no oceano
dava comigo no céu a flutuar
como pássaro ou anjo
que nas nuvens hão-de habitar
Outras vezes era marinheiro
veloz e fugaz aventureiro
velejando por mares para além do horizonte
e que era senhor e conde
de ninfas e sereias
aquelas filhas verdadeiras
de um deus desacreditado
mas por vezes era homem nobre
senhor coberto de ouro,prata e cobre
dono de dez belas mulheres
e de infinitos haveres
que podiam encher milhões de bancos
mas quando o astro-rei despontava
também o meu sonho voava
e se tornava em reles quimera
mas o sonho também tinha o poder
de transformar um frio e medonho dia de Inverno
num magnifico dia de Primavera
e enquanto o mundo ainda girava
eu adormecia
pegava no sono ainda fresco
e acontecia
uma estranha e radical mudança que desconhecia
mas que aceitava e descobria
Era o malvado do sonho que vinha
em trajes de luz e fantasia
dar cor ou encher de negro a minha alma
e com tamanha calma aparecia
que depressa me apaixonava
e finalmente sonhava
Sonhava que era papagaio de papel
voando em ares de movimento
e levando em meu cordel
o doce empurro do vento
planava em sitios secretos que ninguém poderá mirar
e como boia no oceano
dava comigo no céu a flutuar
como pássaro ou anjo
que nas nuvens hão-de habitar
Outras vezes era marinheiro
veloz e fugaz aventureiro
velejando por mares para além do horizonte
e que era senhor e conde
de ninfas e sereias
aquelas filhas verdadeiras
de um deus desacreditado
mas por vezes era homem nobre
senhor coberto de ouro,prata e cobre
dono de dez belas mulheres
e de infinitos haveres
que podiam encher milhões de bancos
mas quando o astro-rei despontava
também o meu sonho voava
e se tornava em reles quimera
mas o sonho também tinha o poder
de transformar um frio e medonho dia de Inverno
num magnifico dia de Primavera
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Retrato de um coração negado
Sou aquele que infinitos sofrimentos padeceu
aquele que na vida quis ser Romeu
mas vestiram de bobo
aquele que velho
aspira a ser novo
mas nunca o será
aquele que nasceu sábio
e na ignorância morrerá
Sou aquele que muito gastou a mão a escrever
mas que nunca experimentou o prazer
de ser amado por alguém
aquele que é gente
mas conhecem por ninguém
sou aquele que chora lágrimas negras
que pertence aos poetas
mas talvez aos desgraçados
aos mendigos e aos manetas
sou o rei de quase tudo,sou o dono de quase nada
sou assim incerto
um humano escorraçado
aquele que nem o diabo
aceita como inclino
Sou o imperador dos aflitos
aquele hipócrita que vive
e que por tantos amigos que teve
nenhum perdoou um deslize
assim ficou
preso ás palavras,ás silabas que tais
amarrado á escrita e ás vogais
sendo homem de pensamentos liberais
mesmo assim ingrato
talvez infeliz
talvez inato
talvez pelo tormento e pela desgraça
só o sabe Santa Maria da Graça
que leva no seu peito
esse meu segredo
Sou assim...
eterno doutor dos tormentos
guardando a sua paixão numa caixa de ferro
prendendo o coração louco quase enfermo
para não demonstrar os seus sentimentos
e assim serei ...
um sonso que pensa de mais
um inculto que despensa jornais
príncipe da magoa e da intriga
sou eu sim
um demente
que é pouco para descrever
o que passa aqui neste corpo
que ninguém sente
o que em mim acontece
nem nunca entenderão
a minha alma e minha pele.
aquele que na vida quis ser Romeu
mas vestiram de bobo
aquele que velho
aspira a ser novo
mas nunca o será
aquele que nasceu sábio
e na ignorância morrerá
Sou aquele que muito gastou a mão a escrever
mas que nunca experimentou o prazer
de ser amado por alguém
aquele que é gente
mas conhecem por ninguém
sou aquele que chora lágrimas negras
que pertence aos poetas
mas talvez aos desgraçados
aos mendigos e aos manetas
sou o rei de quase tudo,sou o dono de quase nada
sou assim incerto
um humano escorraçado
aquele que nem o diabo
aceita como inclino
Sou o imperador dos aflitos
aquele hipócrita que vive
e que por tantos amigos que teve
nenhum perdoou um deslize
assim ficou
preso ás palavras,ás silabas que tais
amarrado á escrita e ás vogais
sendo homem de pensamentos liberais
mesmo assim ingrato
talvez infeliz
talvez inato
talvez pelo tormento e pela desgraça
só o sabe Santa Maria da Graça
que leva no seu peito
esse meu segredo
Sou assim...
eterno doutor dos tormentos
guardando a sua paixão numa caixa de ferro
prendendo o coração louco quase enfermo
para não demonstrar os seus sentimentos
e assim serei ...
um sonso que pensa de mais
um inculto que despensa jornais
príncipe da magoa e da intriga
sou eu sim
um demente
que é pouco para descrever
o que passa aqui neste corpo
que ninguém sente
o que em mim acontece
nem nunca entenderão
a minha alma e minha pele.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Mistérios da História : Jardim do Éden
A fé cristã constitui para a história um complicado quebra-cabeças que mistura os antigos mitos de religiões remotas com aparentes acontecimentos reais como o mito da arca de Noé e outros mais,mas,o mais enigmático mistério é o da existência do célebre Jardim do Éden que muitos de nós conhecemos como o primeiro Paraíso ou Jardim das Delicias,esta passagem do livro do Génesis é sinceramente das passagens bíblicas mais enigmáticas que há memória,por isso vamos deslindar um pouco do mistério,comecemos então com a nossa pequena busca...
Localização:Segundo os relatos bíblicos,este maravilhoso lugar bíblico é banhado por um rio que se divide em 4 afluentes chamados:Eufrates,Píson,Giom e Hídequel porém destes 4 rios apenas se conhece o Eufrates que faz parte da antiga Zona Crescente Fértil onde se formaram as primeiras civilizações.Porém ,segundo Moisés, estes rios pertencem a regiões distintas que depois do grande diluvio tornam-se zonas como a Etiópia , a parte nordeste da península Arábica que se situa nas montanhas do Sinai e também o Hídequel transforma-se no rio Tigre que também pertence à aclamada Zona Crescente Fértil,por isso,se esse lugar existiu ou ainda existe de certo deve se situar na zona do médio Oriente,mas devido às grandes alterações que ocorreram no Planeta,é incerta a sua verdadeira localização.
Localização:Segundo os relatos bíblicos,este maravilhoso lugar bíblico é banhado por um rio que se divide em 4 afluentes chamados:Eufrates,Píson,Giom e Hídequel porém destes 4 rios apenas se conhece o Eufrates que faz parte da antiga Zona Crescente Fértil onde se formaram as primeiras civilizações.Porém ,segundo Moisés, estes rios pertencem a regiões distintas que depois do grande diluvio tornam-se zonas como a Etiópia , a parte nordeste da península Arábica que se situa nas montanhas do Sinai e também o Hídequel transforma-se no rio Tigre que também pertence à aclamada Zona Crescente Fértil,por isso,se esse lugar existiu ou ainda existe de certo deve se situar na zona do médio Oriente,mas devido às grandes alterações que ocorreram no Planeta,é incerta a sua verdadeira localização.
Habitantes:Como todo o bom cristão sabe,eventualmente, o Jardim do Éden albergava todas as espécies de animais evoluidas ,o que sabemos ser um pouco mentira segundo a teoria de Darwin sobre a evolução,porém continuemos com a história origem.Sabemos também que Deus criou primeiro o Homem (Adão) e só depois a Mulher a partir de uma costela do Homem(Eva),como sabemos a vida no Paraíso foi curta mas maravilhosa já que neste Paraíso terrestre,os dois desfrutavam do melhor peixe e da melhor carne de todo o mundo ,já que o resto do planeta surgia longe do divino poder.Porém havia uma excessão na vida cheia de prazeres,havia uma árvore chamada de Árvore Do Bom e Do Mau Conhecimento que dava as apetitosas e proíbidas maçãs,como é sabido,sendo o humano imortal ou reles mortal sabe que o fruto proíbido é o mais apetecido e sendo este provérbio como uma aterradora sina para o humano repetiu-se com este caso e Eva ,talvez num acto de pura tentativa de mais conhecimento,deu a trincar o fruto proíbido e assim os humanos passaram de imortais e mortais.Seria destino?Quem sabe se o nosso destino fosse diferente se a maldita maçã não fosse comida?Suposições...Felizmente existem!
Obras Portuguesas que retratam:Adão e Eva no Paraíso,um maravilhoso conto que explora as suposições e uma história diferente sobre o Paraíso,pertence ao maravilhoso Eça Queirós e ao livro "Contos" deste maravilhoso autor português.
Obras Portuguesas que retratam:Adão e Eva no Paraíso,um maravilhoso conto que explora as suposições e uma história diferente sobre o Paraíso,pertence ao maravilhoso Eça Queirós e ao livro "Contos" deste maravilhoso autor português.
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